15 nov 2021
Assembleia Geral reúne-se a 30 de novembro para votar Programa de Ação e Orçamento de 2022
Os associados da Casa da Imprensa reúnem-se em Assembleia Geral no próximo dia 30 de novembro para debaterem e votarem o Programa de Ação e o Orçamento para 2022. A reunião decorrerá simultaneamente na sede da associação em Lisboa e na Delegação do Porto, a partir das 17:30 horas, ou uma hora depois se não estiverem presentes pelo menos metade dos associados com direito a voto.
Na proposta que apresenta aos associados, o Conselho de Administração (CA) define como prioridades da sua atividade no próximo ano a Saúde e a Ação Social.
No primeiro caso, o CA propõe-se adotar “medidas de reorganização dos serviços que levem a uma maior proximidade com os associados” e lhes permitam “tirar o melhor partido possível do novo Regulamento de Benefícios”. Também com o objetivo de facilitar os procedimentos, será lançado um novo cartão de associado que vai permitir o acesso a todos os serviços, quer prestados pela associação, quer por operadores externos.
O associativismo e a cultura são também destacados no Programa de Ação, que anuncia a continuação da campanha de informação iniciada este ano junto dos associados e nos locais de trabalho e o estabelecimento de parcerias com outras organizações do sector, a fim de articular atividades e congregar esforços no lançamento de iniciativas conjuntas.
A proposta de orçamento das modalidades mutualistas prevê um resultado negativo no exercício do próximo ano de cerca de 8300 euros, para uma despesa total que ultrapassa os 850 mil euros.
As contas, diz o CA, “continuam a ser fortemente condicionadas pelo contexto de crise económica motivada pela pandemia de Covid-19”, tendo especial relevo a quebra dos rendimentos prediais, que constituem a segunda maior fonte de receita da associação, depois da quotização, mas que tiveram uma quebra de 30 por cento em 2020 e de 20 por cento este ano. Em 2022, estarão ainda cerca de 10 por cento abaixo do nível pré-pandemia.
No orçamento do Fundo de Ação Social (FAS), o CA prevê um aumento de 9 por cento, para cerca de 285 mil euros, do valor dos apoios de caráter social. Trata-se de apoios que são suplementares aos benefícios das modalidades mutualistas e que são financiados por um fundo autónomo.
O Programa de Ação e Orçamento foi objeto de análise pelo Conselho Fiscal, que lhe deu parecer favorável.
O Conselho Fiscal assinala no seu parecer “a dificuldade que representa programar um exercício orçamental no ambiente de extrema incerteza” que se vive desde o início da pandemia e “regista favoravelmente a prudência da proposta de orçamento”, ao mesmo tempo que destaca o facto de “ser mantido um esforço assinalável na disponibilização de apoio social”.
Veja aqui a Convocatória da reunião.
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