22 mai 2020
Campanha de recolha de fundos da APM/RedeMut e da CNIS rendeu 75 mil euros
A campanha de recolha de fundos organizada pela Associação Portuguesa de Mutualidades (APM/RedeMut) e pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade rendeu 74.667 euros.
Com o produto da campanha foram adquiridas 60 mil máscaras, 100 mil luvas, 25 mil aventais descartáveis, 100 garrafões de álcool gel, 240 fatos impermeáveis e 240 batas impermeáveis, que já foram distribuídas pelas associações aderentes da RedeMut, entre as quais a Casa da Imprensa.
A campanha decorreu de 3 a 9 de abril através do depósito de donativos numa conta bancária aberta para o efeito e teve o apoio de “entidades públicas e privadas, particulares e empresas”, especialmente do Montepio Geral-Associação Mutualista, conforme destaca o Conselho de Administração da APM/RedeMut.
Três semanas antes, em março, ainda antes da declaração do estado de emergência, a RedeMut tinha posto à disposição do Serviço Nacional de Saúde “equipamentos e recursos para colmatar a eventual necessidade que este sistema possa sofrer, nomeadamente no que respeita a atos médicos e meios complementares de disgnóstico”.
Em carta dirigida à secretária de Estado Adjunta e da Saúde e à diretora geral da Saúde, a APM/RedeMut lembrava que “congrega 24 das maiores associações mutualistas, 18 das quais possuam clínicas médicas onde são prestados cuidados de saúde primários”, bem como dois hospitais, seis farmácias sociais e 14 unidades de cuidados continuados.
Citando dados fornecidos pelo Observatório Mutualista, lembrava também que em 2016 (últimos números oficiais) na rede mutualista foram realizadas 198.336 consultas médicas, 1766 atos de medicinas alternativas, 37.774 atos de enfermagem e 437.251 exames complementares de disgnóstico e terapêutica. Nos quatro blocos operatório da rede realizaram-se 2837 intervenções cirúrgicas.
Estamos totalmente disponíveis”, escreveu a administração da RedeMut na carta ao Ministério, “para colaborar na melhoria do estado de saúde da população, através de uma abordagem de saúde pública, da monitorização e da vigilância epidemiológica e da implementação de planos de saúde nacionais, regionais e locais”.
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