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A exposição que se segue na programação dos 120 anos da Casa da Imprensa, com inauguração no dia 18 de junho, é uma evocação da intervenção cívica e da obra do jornalista/cartoonista Vasco Castro (nome profissional Vasco), cartoonista do Maio de 68, no exílio, e do 25 de Abril.

António Melo apresenta assim o autor: "Vasco foi sobretudo um jornalista e se ficou conhecido como cartoonista foi por acaso do exílio, já que era mais simples em Paris fazer um desenho do que entrar numa redação com sotaque fanhoso e lapsos de concordância gramatical. A prová-lo o Página Um, a que ele se dedicou sem reservas, deixando para trás tudo o mais, incluindo a sua incursão na cenografia teatral, um mundo que ele saboreava intensamente. Mesmo sabendo que era uma aventura de futuro incerto e desfecho infausto quase certo, lançou-se de corpo e espírito na aventura do cheiro a papel impresso. O retiro a que se obrigou depois da dupla experiência revolucionária portuguesa e gaulesa, levou-o para Fontanelas, onde, no recém-criado Público, pôde prosseguir a via editorialista, já que a sua colaboração semanal expunha uma perspetiva analítica da situação política."

A exposição Vasco Cronista Revolucionário será inaugurada às 18h00 do dia 18 de junho, na sede da Casa da Imprensa, na Rua da Horta seca, em Lisboa, e estará patente até 22 de agosto. A entrada é livre.

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